quinta-feira, 5 de junho de 2008

TEMPOS, ou quando o torto do cachimbo na boca nunca se desfaz...

Dez minutos. Dez minutos, às vezes, é a exata distância entre jogarmos tudo pro alto/fazermos uma grande besteira, ou calar/escutar/refletir e ganhar algo com isso.
Falo de cadeira. Quando não guardamos um tempo mínimo para observar ou entender uma situação, frase ou palavra, errar é batata.
Num mundo em que tudo é pra ontem, em que ninguém pode esperar, até para curtirmos gestos ou momentos de extrema felicidade fica difícil, por que esse modo de vida efêmera acaba nos contaminando.

Nada a ver com isso, quando a gente entra para alguma organização fechada, seja religiosa ou política principalmente, numa idade muito inicial da vida, isso acaba moldando muito. Tanto que é estranho desconstruir o formato depois. Quando a gente acaba tendo de fazer isso se sente meio sem chão.