terça-feira, 13 de março de 2012

Medo de partir o coração novamente.


Ano passado, entre um Sena e uns Hobsbawn, dei uma lida em COMER AMAR REZAR. Não é uma leitura difícil, do ponto de vista da densidade do texto (que não há), e proporciona um bom momento "eu-comigo". Embora pareça, eu não estou debochando. Dia desses, na véspera do meu niver, peguei o filme para assistir, pois não tinha o livro à mão, e com o filme só seriam necessárias duas horas.

Gosto muito daquele brasileiro, e principalmente de terem escolhido o Javier Barden. Hoje me lembro particularmente de uma cena, quando ele vai ao Xamã e o velhinho lê em sua mão que ele tem medo de ter o coração partido novamente. Ele havia sofrido muito com o divórcio.

Às vezes é difícil mesmo recomeçar, e o medo de se machucar é uma coisa forte, não dá pra ignorar.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Opção política.


Nesta foto ao lado, embora não seja possível me localizar, estou num curso de formação política da LSR, que é uma corrente trotskista. Sim, eu escrevi que estive num curso de uma corrente trotskista. Acho fundamental ter um caminho político definido, mas me parece que estou ainda num momento de busca.
Tenho plena consciência de que atuar politicamente buscando destruir o capitalismo e construir o socialismo não é uma tarefa em linha reta. Mas até que ponto fazemos ajustes e a partir de que ponto há capitulação?
Em que pese a decisão de transformar a sociedade, vivemos nela e sob suas regras.
Há também uma outra coisa que me preocupa: os membros desta sociedade recebem formação e são bombardeados com publicidade no sentido de garantir a manutenção deste sistema consumista e individualista. É dentre esses mesmos cidadãos que precisam se erguer os construtores do socialismo. Difícil, né? acontece que construir uma sociedade com divisão coletiva da produção coletiva é uma necessidade, se quisermos garantir a continuidade de nossa estada neste mundo. O capitalismo é predador.

segunda-feira, 5 de março de 2012

39 anos


Agora que o dia 4 de março se foi, e é com enorme alívio que digo isso, começo a me sentir melhor, fisicamente. No entanto, não completo 39 anos de idade impunemente. Eu, que sempre quis ser livre, tenho minhas mochilas pesadas pra carregar e, por mais que seja duro admitir, não sou tão boa mãe como gostaria. Erro demais. Isso me pesa muito.