quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Amar é preciso...



...mesmo que , de vez em quando, a gente tenha que fazer isso sozinha. Não tem aí uma música do Nando Reis que diz:

"tornar o amor real é expulsá-lo de você pra que ele possa ser de alguém"

É isso aí mesmo. Recebi um dia desses um e-mail falando disso também. Tem gente que lamenta por que um amor ou um bom casamento acabou. Nada que pertence às relações humanas é eterno. Prédios, pinturas, músicas, por mais que essas coisas possam atravesse os séculos, tudo o que é humano é finito. Amor é bom enquanto existe e depois é lembrança boa. Não se torna ruím por que acabou. Só muda de forma. O verbo muda de conjugação. Sou feliz por que fulano me ama. Sou feliz por que fulano me amou intensamente um dia.

O negócio é ser feliz, mesmo que haja uns intervalos de tristeza (por maiores que sejam) no meio.

Como dizia Toquinho "o futuro é uma astronave que tentamos pilotar. Não tem tempo, nem piedade, nem tem hora de chegar. Sem pedir licença muda a nossa vida e, depois, convida a rir ou chorar. Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá. O fim dela ninguém sabe bem a certo onde vai dar."

Vem aí Lua Nova...




E para os críticos, lembremos da febre que foi ENDLESS LOVE, de 1982 e Romeu e Julieta séculos atrás. Pois é, meus amores, a humanidade não vive sem um amor impossível pelo qual torcer.