sábado, 28 de novembro de 2009

Hoje o dia está nublado...




...e vejo meu estado de espírito refletido nele. Não é de todo ruim, mas é um daqueles dias em que me sinto como um figurante de novela, daqueles que aparece de costas na cena, sabem? Até aí, é uma questão de entendermos que todos os papéis são importantes nesse mundo e nessa vida, inclusive o do figurante que aparece de costas na cena.

O que me faz pensar, como será que se sente o figurante que aparece de costas na cena da novela. Pode pensar: " - ao menos apareço, de alguma forma". Ou então: "- eu sou melhor do que o ator principal, que mundo injusto".

No fim das contas, me parece que o que nos cabe é representar bem o nosso papel a cada momento, e não reclamar. Se não estamos satisfeitos que busquemos a mudança. Sinto que caminho no rumo do que eu quero, é que estou naquela fase bem básica do estudo solitário, da leitura em bibliotecas, de fazer trabalhos extras pra defender um "migué" (um pichulé extra), todos esses trabalhos de bastidor sem os quais é impossível, algum dia, brilhar.

Bom sábado.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Mas é claro que o sol...



... vai voltar amanhã
Mais uma vez eu sei
Escuridão já vi pior de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem.

Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!

Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez eu sei
Escuridão já vi pior de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem.

Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!


Tudo bem que há dias em que a gente tem certeza de que o sol nunca mais brilhará, mas há de se ter esperança e objetivos a alcançar, caso contrário, nada feito.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Felicidade é essencial...

...pra pensar, pra criar os filhos, pra trabalhar e para que o espírito evolua. Hoje estou feliz, como se alguem tivesse, sei la, injetado alguma coisa direto no lugar onde a felicidade deveria estar e, "voi lá".

E ai, vim olhar uns e-mails, aproveitando que é uma lan house estou ouvindo Andrea Bocelli e Zucchero cantando miserere ( que,alias, recomendo a todos - http://www.youtube.com/watch?v=c_KVsJLFxz0&feature=related). e não deixo de me emocionar com a beleza de gestos entre esses dois homens.

Bom dia.

sábado, 21 de novembro de 2009

Conheço alguém ...




...que não fez essa "limpa" e foi tragada pela loucura do amor não correspondido. Minha mãe desperdiçou sua vida, seu potencial, sua disposição para trabalhar, sua inteligência, toda a sua capacidade de construir em nome de um amor que, penso, nunca existiu. Mesmo os surtos que teve ao longo da vida não aliviaram, a meu ver, sua carga. Não quero isso pra mim. Prefiro sentir dor sozinha, mas sendo uma pessoa normal, que trabalha, que estuda, que se relaciona bem com os filhos, que se diverte mesmo que haja momentos de tristeza intermediários, do que perder tudo, como ela perdeu e me tornar um estorvo.

Depois de uma certa idade...




...a gente não deve mais se permitir ser maltratada, nem viver islusões de amores que já desistiram de nós, ou de amizades que só nós cultivamos. Não deve pelo simples fato de que isso dói muito, além de que depois de uma certa idade já temos bagagem suficiente para enxergar o mundo real, e encarar a dor que isso pode causar.

Não, não estou me lamentando de nada. Só é custoso jogar as ilusões no lixo.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Até que, para uma segunda feira chuvosa, foi...

...um dia proveitoso. Refiro-me ao trabalho no ofício que provém meu sustento e no ofício que provém meu contentamente, aqui referindo-me às coisas que vou pensando ao longo do dia.

Vem aí 20 de NOVEMBRO - DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.

sábado, 14 de novembro de 2009

Hoje eu ganhei um elogio.

Mesmo quando a gente sabe que nada sabe, o que é o meu caso, e que a estrada que se estende pela frente é longa, é muito bom receber um elogio pelo que a gente trabalha para realizar.

Aliás, se a gente não está se deparando com uma longa e promissora estrada pela frente é sinal de que algo está errado: ou a gente não está vivendo, ou está caminhando para o poço bem fundo. A perspectiva de vitória está intimamente ligada à do trabalho árduo.

Graças a Deus.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Eu pensando na minha vida.




Ontem, quando ia pra casa, parei no caminho para escrever uma observação para a minha monografia que está em andamento. O tema é a oposição de lugares entre as personagens Lídia e Marcenda no Romance O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS. Eu pensava nos espaços ocupados por ambas, na verdade no hotel onde se passa parte da história pois ali, uma é serviçal e a outra é servida. Daí descobri a pólvora, por assim dizer, vi um clarão a esclarecer por que tenho tanta dificuldade de ficar em casa, inclusive e principalmente para arrumá-la:

- Confinamento!

Eu explico: além de eu ser absolutamente contra essa história de "rainha do lar" para florear o cargo de empregada doméstica voluntásria a que querem sujeitar as mulheres, e muito com a participação e propagação dessa idéia das próprias, diga-se de passagem, há um problema causado pela minha mãe.

Quando a minha mãe "surtou" pela primeira vez, quando eu tinha 9 anos, sua primeira atitude foi manter-nos presos em casa, no mesmo cômodo para ser mais precisa. Fazia parte da paranóia dela que não podíamos sair do lugar.

Eu nunca havia pensado nisso, dessa forma. Me senti mais leve por ter percebido isso.

E está indo a sexta-feira 13...



...sem incidentes, com a graça de Deus.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Como relaxar... DEPOIS DO APAGÃO?



Bom, para quem conseguiu dormir ( como um amigo meu), meus parabéns. Infelizmente, este não foi o meu caso. Ocorre que já venho acumulando noites mal dormidas e aí...hoje está sendo um dia bem difícil. Sabe aqueles dias em que as pequenas coisas parecem estar à espreita pra te sacanear: prazer, Beatriz Helena.

E o pior é você perder o controle por tolices. Quando você dá um ataque por algo grande, sério ou relevante, vá lá! Caso contrário, você fica mau na fita.

Robert Patkinson para relaxar hoje. "Jesus me abana!" como diz uma colega da pós.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

AMANHECER


Hoje (finalmente!!!) acabei de ler o AMANHECER.

Falando em comparações, eu diria que a autora do Harry Potter teria desenvolvido bem melhor essa história, mas a Stephenie Meyer tem o mérito da inventividade, pois criou um amor impossível e complicado que funciona, ao meu ver, do alto de toda a minha carência afetiva, devido ao personagem EDWARD CULLEN: antigo, romântico, culto, paciente e, contraditoriamente, tomado por uma paixão avassaladora por sua Bella.

Diz a lenda (e um arquivo em PDF que rola na internet) que haverá um livro contando a saga pela perspectiva de Edward, pois os quatro que temos agora são narrados por Bella. Pode ser a parte que faltava desenvolver, pois ele ouve os pensamentos de todos, menos os de Bella.

É sperar pra ver!

MONOGRAFIA DA ESPECIALIZAÇÃO


Para quem ainda não percebeu, sinto uma falta enorme de ter alguém que me ame o suficiente para optar por me dar essa felicidade. Eu sou muito boa para ser ombro amigo, para dar apoio e incentivo no caminho duro a ser percorrido ou no momento difícil, mas sempre a forte que pode ser dispensada e esquecida quando tudo está bem.

Bom, ocorre que faço literaturas de língua portuguesa na especialização. Para a minha monografia escolhi trabalhar com um dos muitos, e maravilhosos, romances escritos por JOSE DE SOUZA SARAMAGO: O Ano da Morte de Ricardo Reis. Escolhi um recorte, digamos, no mínimo entregador da minha condição de recalcada.

Dentre os vários aspectos ou recortes pelos quais a obra pode ser abordada, trabalho com a oposição de lugares entre as personagens femininas LIDIA e MARCENDA; de todas as formas: na sociedade, na vida e em relação ao próprio Ricardo Reis.

Normalmente os primeiros caminhos para ler esta bela obra são a trama com a história, pois a história se passa no ano de 1936, logo após a morte de Fernando Pessoa em dez de 1935; e a questão dos heterônimos, sendo Ricardo Reis o mais clássico deles.

Além de querer ler diferente, acabei vendo algo que vejo na minha vida: assim como eu, Lídia é a forte, aquela que pode ser dispensada porque, assim como eu, não se impõe para um homem como um peso ou uma obrigação. Lídia assume os riscos e consequeências por seus próprios atos, não fica fazendo chantagem para ser assumida oficialmente.

É, independente de como se leia, uma bela obra. É Saramago do início ao fim.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Contradição - teu signo é peixes...

...assim como o meu. Segunda-feira e eu de bom humor, descansadíssima. Vai entender.





Dei uma pausa na minha monografia "puro Saramago", para descansar a cabeça, lendo...AMANHECER - o quarto livro da "Saga" Crepúsculo. Para quem não conhece, é sim futilidade pura, desnecessário, mas é ÓÓÓ´´OÓtimo de ler aquele vampir branco como a neve, tão apaixonado por aquela lunática que só podia não ser humano mesmo.

E viva a segunda-feira!!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Amar é preciso...



...mesmo que , de vez em quando, a gente tenha que fazer isso sozinha. Não tem aí uma música do Nando Reis que diz:

"tornar o amor real é expulsá-lo de você pra que ele possa ser de alguém"

É isso aí mesmo. Recebi um dia desses um e-mail falando disso também. Tem gente que lamenta por que um amor ou um bom casamento acabou. Nada que pertence às relações humanas é eterno. Prédios, pinturas, músicas, por mais que essas coisas possam atravesse os séculos, tudo o que é humano é finito. Amor é bom enquanto existe e depois é lembrança boa. Não se torna ruím por que acabou. Só muda de forma. O verbo muda de conjugação. Sou feliz por que fulano me ama. Sou feliz por que fulano me amou intensamente um dia.

O negócio é ser feliz, mesmo que haja uns intervalos de tristeza (por maiores que sejam) no meio.

Como dizia Toquinho "o futuro é uma astronave que tentamos pilotar. Não tem tempo, nem piedade, nem tem hora de chegar. Sem pedir licença muda a nossa vida e, depois, convida a rir ou chorar. Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá. O fim dela ninguém sabe bem a certo onde vai dar."

Vem aí Lua Nova...




E para os críticos, lembremos da febre que foi ENDLESS LOVE, de 1982 e Romeu e Julieta séculos atrás. Pois é, meus amores, a humanidade não vive sem um amor impossível pelo qual torcer.