terça-feira, 5 de janeiro de 2010

ENVELHECIMENTO.

Sempre tenho a impressão de que utilizamos essa palavra sempre como um termo perjorativo, como se fosse errado envelhecer, ou como se fosse algo indesejado. No entanto, envelhecer é sinal de que continuamos vivos, pois só não sai da juventude quem morre jovem!



Vejo pessoas que admiro e que, há muito, passaram dos 25 anos de idade, Graças a Deus. Olhe os atores que ilustram este relato: Ian Maklen, Harrison Ford e Sean Connery. São brilhantes naquilo que fazem, certo? E, provavelmente, foram melhorando com a experiência da vida, através dos anos, acumulando aniversários também.



O que seria da humanidade sem a possibilidade de viver por muitas décadas?

Sinto-me envelhecendo, em vários sentidos, mas principalmente no corpo: os cabelos ficam brancos cada vez mais rápidos (não aparecem porque eu pinto frequentemente...); as carnes já não estão todas tão durinhas; mãos e pés parecem ter saído de sets de fimagens de filmes como as bruxas de Salém...

Não, não estou me lamentando. Sinto, mais do que os efeitos "negativos", as beneces de já ter vivido mais que um quarto de século. Tenho acumulado conhecimentos que me permitem solucionar problemas, orientar bem os meus três filhos, orientar-me bem no trabalho e no planejamento da carreira que ainda iniciarei. Talves a solidão esteja me fazendo olhar demais para mim mesma. Talvez essa solidão, essa falta de alguém que possa me amar como eu sou esteja me fazendo sentir menos.

Mas, estou envelhecendo.