domingo, 6 de novembro de 2011

Pensando no mundo de hoje.



Ensino e trabalho à distância; compras pela internet; "relacionamentos" através de redes sociais. Nosso lar está cada vez menos lar e mais extensão do mercado de trabalho, dos interesses de produtividade do capital, em resumo. Sendo assim, aquela estrutura que construíamos para o nosso descanso, lazer e cinvívio com os nossos familiares, está se tornando um lugar viabilizador da economia com os gastos que os empregadores ou patrões costumavam ter, para gerar certos bens e serviços.

Recentemente eu recebi uma notícia que produzirá, a partir de 1 de dezembro próximo, uma mudança radical em minha vida, que é a mudança de lugar para os meus "trabalhos"; terei como escritório a minha casa. O que está no desenho acima é o que estampa duas canecas que comprei recentemente - uma para mim e outra para o meu filhão, pretas, iguais. A frase me fez pensar no óbvio: não é necessário para o capitalismo somente desestabilizar e precarizar as condições de trabalho, precisam também jogar "a conta" cada vez mais na mão do trabalhador.