sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O carnaval e a flexibilização das relações humanas...

É chegada a festa de momo. Quem não conhece alguém que dá um tempo no namoro para estar "solto" ou "livre" durante o carnaval? Me pergunto por que as pessoas vêem o carnaval com tempo de se permitirem tudo em todos os sentidos, como se depois não fossem arcar com as consequências, como em qualquer época do ano.

Não sou, no entanto, um ser absolutamente estranho a essa festa. Gosto muito de alguns sambas de escola, principalmente uns passados:

" Tem bumbum de fora pra chuchu, qualquer dia é todo mundo nu. Tem saudade! Oh! saudade, ô ô, meu carnaval é você. Caprichosamente, vamos revirer (vamos reviver), vamos reviver, ô. Saudadeando o que passou no dia a dia, na fantasia de um eterno folião. O bonde, o amolador de facas, o leite sem água, a gasolina barata! Aquela seleção nacional! E derreteram a taça na maior cara de pau. Bota, bota, botafogo nisso, a virgindade já levou sumisso..."

Esse é de 1985 eu acho - CAPRICHOSOS DE PILARES. Bons tempos.