domingo, 19 de dezembro de 2010

TEMPO e tempo.



Na primeira parte da trilogia O SENHOR DOS ANÉIS, Saruman pergunta a Gandalph " - Tempo... Quanto tempo você acha que ainda temos? ". Ali o assunto era o avanço de Sauron, o inimigo dos povos, e Saruman já havia se bandiado para o "lado negro da força". Em "Who want´s to live forever", tema do filme Highlander, está também a questão do tempo, do quanto queremos e aguentamos viver, afinal, haveria somente vantagens em viver para sempre? Penso que não.

Uma amiga lá do trabalho está com a avó, de 97 anos, internada e correndo um forte risco de morrer, que é, aliás, seu desejo de idosa que sofre com a doença e entende que já viveu muito. Sua neta, porém, não se conforma com o encerramento daquela existência.

No fundo, no fundo, não me parece que o problema seja o tempo que tenhamos, mas o que fazemos efetivamente com ele. E aí é muito particular, cada um age diversamente quanto a isso. Há aqueles que, ao fazer uso de seu tempo, constroem uma presença para o futuro. Falo, obviamente, de artistas de toda a espécie: pintores, desenhistas, escritores, autores, poetas, crísitos, músicos, compositores, cantores, artesãos, dançarinos, bailarinos, etc..

No uso menor, tempo limitaria-se à contagem das horas de um dia e de tudo que cabe ali, mas nem gasto tempo com isso, que considero menor. Gosto do TEMPO MAIOR, mesmo.