Lugar comum é dizer que ninguém é tão sábio que não tenha nada pra aprender, assim como ninguém é tão burro que não tenha nada pra ensinar. Todo mundo se vê sabedor disso.
Na prática a coisa é bem outra. Mea culpa, tenho me deparado com o fato irremediável de que sou como todo mundo nisso também.
Acontece que aprender consiste em estar aberto para receber, trabalhar e apreender. E não falo somente de informações ou conhecimento, não. Falo de aprender a amar, a conviver, escutar, conhecer, reaprender a viver mesmo.
Talvez uma das coisas mais difíceis de se aprender seja escutar, sobretudo quando o que há pra ouvir é um não, ou são críticas e observações, qualquer coisa que contrarie a nossa vontade e expectativas. Perdemos oportunidades preciosas por que não estamos, em geral, abertos de fato pra escutar.
É trabalhoso, inicialmente causa um certo desconforto, mas é reconfortante. Se permitir aprender é uma forma de amar. Saber escutar é uma forma de demonstrar amor por alguém.
Tem dias em que tudo o que eu preciso é de alguém escutando as minhas lamentações e rabugices. Por isso eu quero te agradecer.
Às vezes tenho vontade de perguntar o que temos, você e eu. O que é que traz essa paz quando estamos juntos? No entanto, quando a gente se abraça essa vontade passa e não importa saber nada. Todos os dias tenho vontade de abraços seus.
UM OUTRO MUNDO É NECESSÁRIO. Não concordo que o objetivo principal da humanidade deva ser o lucro, portanto, não concordo com a lógica do Capitalismo. INTERESSAM-ME AS PESSOAS, PRINCIPALMENTE AS QUE EU AMO. No entanto, parece que poucas pessoas no mundo se incomodam com essa lógica.
terça-feira, 10 de junho de 2008
ENDEREÇADO A JCCM
É provável que você nunca leia o que agora escrevo. Se vier a ler, é possível que eu jamais venha a saber. Mesmo assim, escrevo.
Semana passada, numa quinta à tarde, na Praça XV - Centro do Rio, vi um rapaz alto correndo para pegar um ônibus. Usava boné e, como era muito alto e branco, tendo as coxas grossas como as suas, por uns dolorosos segundos pensei que fosse você. Então me senti muito tola e pequena.
Minha primeira versão para esta frase é: Assim, se algum dia, por qualquer motivo que seja, na improvável hipótese de você querer me ver ou falar comigo, por favor não faça isso.
Semana passada, numa quinta à tarde, na Praça XV - Centro do Rio, vi um rapaz alto correndo para pegar um ônibus. Usava boné e, como era muito alto e branco, tendo as coxas grossas como as suas, por uns dolorosos segundos pensei que fosse você. Então me senti muito tola e pequena.
Minha primeira versão para esta frase é: Assim, se algum dia, por qualquer motivo que seja, na improvável hipótese de você querer me ver ou falar comigo, por favor não faça isso.
Mas, espero que isso passe. Não estou com raiva de você. Só preciso aceitar quer você não é pra mim.
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