terça-feira, 10 de junho de 2008

ENDEREÇADO A JCCM

É provável que você nunca leia o que agora escrevo. Se vier a ler, é possível que eu jamais venha a saber. Mesmo assim, escrevo.

Semana passada, numa quinta à tarde, na Praça XV - Centro do Rio, vi um rapaz alto correndo para pegar um ônibus. Usava boné e, como era muito alto e branco, tendo as coxas grossas como as suas, por uns dolorosos segundos pensei que fosse você. Então me senti muito tola e pequena.

Minha primeira versão para esta frase é: Assim, se algum dia, por qualquer motivo que seja, na improvável hipótese de você querer me ver ou falar comigo, por favor não faça isso.

Mas, espero que isso passe. Não estou com raiva de você. Só preciso aceitar quer você não é pra mim.




Nenhum comentário: