Parece uma coisa tão estranha, pra mim, a forma como as pessoas se relacionam atualmente. De todas as formas.
No trabalho, busca-se relaciomentos que tragam algum fruto na vida profissional - na carreira. Nos "afetivos", o que anda em falta é a tal afetividade. Ficar, Pegar, Dar, esses são os verbos que se conjugam. Tudo com pressa, nada pode perdurar. E vale a quantidade de ficantes, é uma competição quantitativa.
É bom quando a gente se depara com a possibilidade de curtir com calma as coisas, como a gente faz. Sem necessidade de nomear, mas sem esse desespero apressado. É bom poder passar horas conversando, trabalhando junto, andando, enfim, com alguém, tranquilamente.
Nada contra selvagerias sexuais, ou sexo sem selvageria, ou seja lá o que for, quando for o caso. É bom poder ir devagar.
O outro é como um universo - infinito de possibilidades. E nós somos abusados o suficiente para achar que conhecemos bem ou completamente o nosso próprio universo, igualmente infinito.
(viu...beatriz também é filosofia, ha! ha!)
Um comentário:
sobre o ciúme: quando o ciumento está inseguro consigo mesmo, é bom, é saudável, é desafiador o encontrar-se. e é bom pro parceiro (a) também, que geralmente recebe um monte de afagos do ciumento(a).
agora, quando o ciúme parte da sensação de insegurança/desconfiança do outro... esqueça! acabou - para sempre - o relacionamento. insistir é burrice.
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