sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Medo é uma coisa que, às vezes, pinta.

Frequentemente os seres humanos, que vivem em sociedade, nascem adaptados ao modo de vida de sua época, Há sempre buscas por pequenas diferenças, o que é diferente de pequenas buscas por diferença. No primeiro caso referimos-nos à quantidade de diferenças buscadas e, no segundo, à intensidade das buscas.

Quanto menos individual, ou quanto menos marcas de individualidade trazemos, tanto melhor para sermos aceitos. Quanto mais peculiaridades, no entanto, mais seremos admirados e desejados. Mas viver é um sucessivo alçar vôo e estabacar-se.

Ontem tive "um ataque de pânico", sendo o ataque figurativo mas o pânico bem real. Tive uma parenta, uma tia-avó, que chegou à menopausa aos 30 anos. Depois de um ano de turbulências na minha pressão, ontem tive um indício forte de que o climatério poderá estar chegando mais cedo. Então, fui obrigada a me lembrar de que estou só, e estarei só quando esses pânicos da vida chegarem.

Nessas horas, parece que o medo tem um radar para gente solitária: de repente ele se materializa e se estabelece. É realmente assustador. Para me acalmar recorri a ORGULHO E PRECONCEITO. Funcionou.