terça-feira, 10 de novembro de 2009

AMANHECER


Hoje (finalmente!!!) acabei de ler o AMANHECER.

Falando em comparações, eu diria que a autora do Harry Potter teria desenvolvido bem melhor essa história, mas a Stephenie Meyer tem o mérito da inventividade, pois criou um amor impossível e complicado que funciona, ao meu ver, do alto de toda a minha carência afetiva, devido ao personagem EDWARD CULLEN: antigo, romântico, culto, paciente e, contraditoriamente, tomado por uma paixão avassaladora por sua Bella.

Diz a lenda (e um arquivo em PDF que rola na internet) que haverá um livro contando a saga pela perspectiva de Edward, pois os quatro que temos agora são narrados por Bella. Pode ser a parte que faltava desenvolver, pois ele ouve os pensamentos de todos, menos os de Bella.

É sperar pra ver!

MONOGRAFIA DA ESPECIALIZAÇÃO


Para quem ainda não percebeu, sinto uma falta enorme de ter alguém que me ame o suficiente para optar por me dar essa felicidade. Eu sou muito boa para ser ombro amigo, para dar apoio e incentivo no caminho duro a ser percorrido ou no momento difícil, mas sempre a forte que pode ser dispensada e esquecida quando tudo está bem.

Bom, ocorre que faço literaturas de língua portuguesa na especialização. Para a minha monografia escolhi trabalhar com um dos muitos, e maravilhosos, romances escritos por JOSE DE SOUZA SARAMAGO: O Ano da Morte de Ricardo Reis. Escolhi um recorte, digamos, no mínimo entregador da minha condição de recalcada.

Dentre os vários aspectos ou recortes pelos quais a obra pode ser abordada, trabalho com a oposição de lugares entre as personagens femininas LIDIA e MARCENDA; de todas as formas: na sociedade, na vida e em relação ao próprio Ricardo Reis.

Normalmente os primeiros caminhos para ler esta bela obra são a trama com a história, pois a história se passa no ano de 1936, logo após a morte de Fernando Pessoa em dez de 1935; e a questão dos heterônimos, sendo Ricardo Reis o mais clássico deles.

Além de querer ler diferente, acabei vendo algo que vejo na minha vida: assim como eu, Lídia é a forte, aquela que pode ser dispensada porque, assim como eu, não se impõe para um homem como um peso ou uma obrigação. Lídia assume os riscos e consequeências por seus próprios atos, não fica fazendo chantagem para ser assumida oficialmente.

É, independente de como se leia, uma bela obra. É Saramago do início ao fim.