sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Mais um ciclo.

Gosto de ANO NOVO. Principalmente quando passam as festas, já que enquanto elas não passam, não se pode começar algumas coisas, principalmente o ano letivo. Porque, na verdade, o que muda com a mudança do ano é a nossa idade e o ano letivo.

No trbalho continuamos fazendo as mesmas coisas, o salário raramente muda, o trânsito é o mesmo, enfim, a mudança do calendário não altera, por si só, a nossa vida.

O que muda, muda em nós e quando nós fazemos mudar. Graças a Deus, isso não depende do ANO NOVO. Podemos fazer todos os dias.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Comemorando ou usando como desculpa...



...para farras?

Ontem, durante todo o dia e mais intensamente à noite, estavam estourando fogos. Próximo da minha casa estavam tocando Funk na rua, daqueles bem impróprios. O que tem isso a ver com a celebração pelo nascimento de Jesus?

Para alguém com fé no Cristo, o dia em que se comemora "oficialmente" o seu nascimento representa, a meu ver, a demonstração da incapacidade humana de governar o próprio caminho, já que é uma espécie que precisa de um bode expiatório para não ser dizimada pela ira do seu Deus.

O próprio episódio do nascimento, a falta de acolhimento com que foram tratados, segundo a "história oficial", também é algo de que um cristão sério deveria se envergonhar.

Então, por que a festa? Por que associar a comemoração do nascimento de alguém tão desprovido e desapegado de bens materiais com excessos, no bolso e à mesa?

domingo, 19 de dezembro de 2010

TEMPO e tempo.



Na primeira parte da trilogia O SENHOR DOS ANÉIS, Saruman pergunta a Gandalph " - Tempo... Quanto tempo você acha que ainda temos? ". Ali o assunto era o avanço de Sauron, o inimigo dos povos, e Saruman já havia se bandiado para o "lado negro da força". Em "Who want´s to live forever", tema do filme Highlander, está também a questão do tempo, do quanto queremos e aguentamos viver, afinal, haveria somente vantagens em viver para sempre? Penso que não.

Uma amiga lá do trabalho está com a avó, de 97 anos, internada e correndo um forte risco de morrer, que é, aliás, seu desejo de idosa que sofre com a doença e entende que já viveu muito. Sua neta, porém, não se conforma com o encerramento daquela existência.

No fundo, no fundo, não me parece que o problema seja o tempo que tenhamos, mas o que fazemos efetivamente com ele. E aí é muito particular, cada um age diversamente quanto a isso. Há aqueles que, ao fazer uso de seu tempo, constroem uma presença para o futuro. Falo, obviamente, de artistas de toda a espécie: pintores, desenhistas, escritores, autores, poetas, crísitos, músicos, compositores, cantores, artesãos, dançarinos, bailarinos, etc..

No uso menor, tempo limitaria-se à contagem das horas de um dia e de tudo que cabe ali, mas nem gasto tempo com isso, que considero menor. Gosto do TEMPO MAIOR, mesmo.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Comportamento esquisito.

Agora, ou na verdade, já faz um certo tempo, ao invés de curtir os momentos, as pessoas preocupam-se em fotografá-los. Portanto, guardar lembranças falsas, pois não estavam se divertindo nem vivendo algo interessante, estavam preparando estas fotos.

Sinto-me cada vez menos pertencente a esta sociedade, e ainda não sei o que fazer com isso. Frequentemente estou deslocada, ocupando a posição de chata ou ultrapassada.

Não faço questão de agradar, ou acompanhar "ondas", mas a idéia de chegar a um ponto em que não seja possível interagir no meu meio é bem desagradável.