terça-feira, 30 de dezembro de 2008
30 de dezembro - só pra lembrar que as coisas mudam
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
ACABEI A GRADUAÇÃO
É uma sensação maravilhosa.
Obrigado gente. Não teria conseguido sem ajuda.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
água - mudança de estados - instabilidade
Nada é, tudo está e mudará.
Vivos morrerão; profissões acabarão; outras surgirão sem quem as execute; a graduação está acabando; a pós começou; as crianças tornam-se adultos.
Me parece que essa é a causa desta sensasão de impotência que sentimos quando queremos consolar alguém. Dizer o que: vai passar, você vai superar, seja forte... sabendo que o que vai passar também somos nós.
É estranho ser mortal. E é estranho dizer isso, como se eu já tivesse sido imortal. Mesmo sendo a nossa condição, é difícil se conformar com perdas.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Enterro, cemitério e a vida.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Phil Collins e tenho andado
Um dia desses, andando pela rua, ouvi o Phil Collins cantando True Collors. Disse: amo esse homem quando ele canta!! E isso me impeliu a pensar: - que sensações maravilhosamente relaxantes esse homem, que nem sabe da minha existência, é capaz de proporcionar-me. Como é curioso que uma música, uma peça de arte nem das mais clássicas, cuja história e motivação da composição eu desconheço, tem esse poder de me fazer tão feliz.
Foi ele também quem compôs a trilha sonora do Irmão Urso, um primor que sempre me faz chorar. Felicidade é uma coisa, de fato, muito particular.
Quantas já foram as vezes, em momentos de solidão, dor ou tristezas, que a felicidade pôde ser evocada através da beleza de uma música, somente por ser algo que encontra abrigo em nós e, assim, tem permissão de nos acalentar.
Tenho andado muito pra chegar ao meio do caminho, de onde eu nunca sai.
Andando cheguei ao meio do caminho
Andei muito pra chegar ao meio do caminho de mim, coro pra permanecer entre o que eu era e o que posso vir a ser.
É um caminho traiçoeiro: quanto mais avanço, maior ele se torna e, assim, quase correndo, permaneço no centro.
Ilusório caminho pois, o que hoje é o meio, onde estou, amanhã terá se tornado o início.
Dinâmico caminho que afasta-me de mim para que eu me encontre comigo.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
O PossíVel, o Desejável, o AceitÁvel e o Suportável
Não, senhoras e senhores, não se trata de versinhos e gracinhas.
Trata-se da vida de qualquer ser humano comum, sob este céu e sobre a Terra.
Vivo como me é possível e já afastei de mim o que me era insuportável. Estas são condições essenciais para a felicidade que tenho hoje.
Entrar para a faculdade foi um grande desejo que consegui realizar, e isso também me faz muito feliz. Nesse campo, aliás, devo dizer que estudar é um dos grandes prazeres da minha curta existência.
Há, no entanto, ainda, algo que desejo desesperadamente e que, no momento, não tenho por que não posso ter e, provávelmente, nunca terei. É possível viver sem o tesouro que desejo - tanto que eu me limito a nem pedir - mas, às vezes, parece insuportável a consciência desta impossibilidade.
Por que se conformar com a perda não aprendi ainda.?!
Afora isso, a vida é uma coisa maravilhosa, tanto quanto um quadro de Da Vinci e um texto de Shakespeare.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
HARRY POTTER
Sim, sim, em algum momento eu precisaria falar sobre ele: Harry Potter!!!
Há alguns anos, meu mais velho ganhou o primeiro livro da série, que leu sem a minha censura prévia. Meu primeiro pensamento era ler o livro assim que ele acabasse, por dois motivos:
- Para saber exatamente do que se tratava, devido à polêmica que já se formava em torno da obra;
_ Para, óbviamente, que ele tivesse com quem conversar sobre o livro.
Finda a sua leitura, com muito entusiasmo me pediu que lêsse o livro. Foi aí que eu me apaixonei. E quais as razões para isso:
_ Harry Potter é uma obra que podemos classificar como fantástico, uma obra em que a magia e o sobrenatural são muito reais. É a história de um bruxo, que vai para uma escola de magia, onde está representada toda uma civilização, como modos, costumes e regras internas próprias. Eu amo histórias irreais.
_ Harry fica órfão logo no início da história, sendo criado por parentes que não o amam, por que escolheram simplesmente não prestar atenção nele e tratá-lo como um estorvo. Mas ele não se torna alguém amargurado. Essa parte da sua caracterização fala comigo, diretamente. Passei parte da minha vida vendo "aquelas pessoas" querendo me reduzir a alguém que ia tomar conta da mãe, um estorvo. A solidão em Harry Potter é gritante.
Ao contrário de J. R. R. Tolkien, em o Senhor dos Anéis, J. K. Howling não cria uma mundo inédito para ambientar Harry Potter. O que ela cria é um novo povo, completamente integrado ao nosso mundo real, mas que vivem relações próprias entre si e entre os conceitos da boa convivência social, mas que são humanos com defeitos iguais a qualquer outro. Aparentemente é uma sociedade onde as pessoas estudam mais, inclusive a própria história.
Ao longo da obra, temos variados assuntos sendo abordados: amizade, traição, amor, confusões da adolescência, relações familiares harmoniosas e as distantes também.
Tocando nesse assunto, família, algo que me emociona tremendamente é o carinho com que a família Wesley ( do Rony) se relaciona com Harry Potter. Em detalhes, todos eles.
Me parecem ser, olhando desse ponto de vista, relações mais ricas e intensas. E isso é algo muito gostoso de acompanhar.
Embora eu esteja quase me formando na graduação de letras, Graças a Deus não perdi a capacidade de me entregar na mão de um autor sem pára-quedas.
Por hora, fico por aqui. Para quem ainda não leu, um conselho: esqueça tudo o que se diz sobre Harry Potter. Leia!
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Quanto tempo ou o que é o passar do tempo?
A vida vai andando e arrastando a gente junto, às vezes suave como uma escada rolante, outras vezes, violenta como uma enxurrada. Por hora, vou indo com os meus próprios pés mesmo e está muito bom.
Para uma sexta cinzenta, como a de hoje, um bom livro, um bom filme e um "grande" amor ao lado para nos "guardar" é o suficiente. Todo o mais é supérfulo.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
O Ensaio sobre a Cegueira - filme
Merece prêmios por isso o Meireles. Se ele não fizer mais nada de bom pelo resto da vida, já inscreveu seu nome da história muito bem.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Uma aula do curso de letras atraiu meu foco
O que mexeu no meu foco foi, por incrível que pareça, o visual da Maria Fernanda - carioca, despojado, composto, e a sua atividade profissional: dança. Gostei muito de como recriaram a personagem, uma pessoa comum, mas com uma vida legal, bonita e que se cuida, sem exageros.
Fiquei pensando no que tenho feito com a minha vida. Numa certa acomodação em que parei, onde cabem poucas coisas, e excluem-se coisas simples, essenciais, como me cuidar e dançar.
Como é curiosa essa coisa de que, olhando de fora vemos melhor. Olhar para a sua vida fez eu ver a minha, nitidamente e, melhor, sem me magoar, sem ninguém me criticar.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Um bom ano
UM BOM ANO - 2006.
Para mim, que já atravessei péssimos períodos, é bom poder perceber que a vida caminha em frente, mesmo que seja num ritmo mais lento do que eu gostaria.
Daí, cinema taí pra isso mesmo! Pra gente ver o Russell Crowe como um empresário que para tudo pra repensar a vida. Neste mundo louco-capitalista-idiota, só na ficção mesmo pra isso acontecer.
O problema é que a gente não devia conviver com coisas que não fizessem algum sentido, principalmente ficarmos nos aborrecendo com aquilo que, realmente, não valesse a pena.
2008 já entra pra história como um bom ano pra mim. O ano em que eu não parei, mas comecei a prestar atenção em mim pelos olhos de um hindu que ri torto.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
A casa do Lago
A imaginação humana é, de fato, algo fascinante. A capacidade ilimitada que temos de criar, das mais diversas formas, sem limite algum é algo que não deveria ser desperdiçado.
A Casa do Lago é um filme em que essa capacidade imaginativa é bem utilizada, produzindo uma bela peça de ficção, e deixando a gente com uma puta inveja da Sandra Bulock por poder paquerar o Keanu Reeves, novamente.
Falando sério, às vezes, precisamos de um acontecimento inusitado que nos obrigue a repensar o que fazemos da nossa existência. Claro que num filme como este, o apelo é direcionado ao que fazemos com os relacionamentos amorosos ou com a falta deles em nossa vida, mas acaba sobrando para todos os campos: trabalho, casa, objetivos, tudo.
Bom, eu estava tentando colocar uma foto aqui, mas onde estou a internet ainda é a vapor, então, vai demorar e preciso ir embora. Depois eu coloco umas fotos de que gosto, prometo! (em 08 de setembro consegui por as fotos, mas quero deixar o comentário espirituoso registrado.)
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Bom dia pra você, meu Hindú que ri torto.
Ainda acredito que os idosos, em boa parte, de fato devem ser ouvidos sempre que possível, como a Cora Coralina abaixo:
"Não sei ...se a vida é curta ou longa demais para nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas."
Não, não são os seus olhos azuis que me hipnotizam... é o seu todo.
Bom trabalho, meu bem.
sábado, 9 de agosto de 2008
IRMÃO URSO
domingo, 3 de agosto de 2008
COMO ÁGUA PARA CHOCOLATE
sábado, 2 de agosto de 2008
Message in a Bottle
Duração: 132 min. Ano de Lançamento: 1999
quarta-feira, 30 de julho de 2008
VOLTA ÀS AULAS
Quando eu consegui a bolsa (integral) do ProUni pra estudar, em janeiro de 2006, lembro que me senti como se tivesse ganho na loto. Foi, de longe, uma das maiores alegrias da minha vida, por que eu não conseguia estudar o suficiente para passar no Vestibular das públicas, e já estava cansada de tentar. Foram uns 5 vestibulares.
Agora que estamos no início do período, ainda não sinto o fim do curso chegando, mas sinto o peso de ser o último período, onde a caminhada deve encontrar um desfecho, materializado no Trabalho Final - carinhosamente conhecido como PATA na Estácio (Produção Avançada de Trabalho Acadêmico).
Nas aulas de alguns professores, boa parte deles, ainda me sinto como se tivesse ganhado na loteria.
sábado, 26 de julho de 2008
É um filme para chorar, mas não vale a pena estragar a surpresa, temque assistir.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
PRA VOCÊ, MEU BEM.
Não é segredo para aqueles que me conhecem o meu desrespeito, para não falar em desprezo, pela figura paterna. Não creio que eu vá conseguir resolver isso no meu universo particular, devido ao meu passado e às más experiências neste sentido com os pais dos meus filhos, mas preciso ser justa e dizer que pai é, sim, alguém fundamental.
Conheci ao longo da vida outros pais (bons pais ou pais que assumiram o seu papel), mas estes são casados com boas mulheres, ou esposas que, mesmo não sendo as melhores mães do mundo, também não impedem a sua atuação). Mas ser pai tendo a mãe de um filho como maior empecilho é tarefa para poucos.
Você merece a minha homenagem e o meu respeito. Hoje, mais do que nunca, queria que você soubesse disso.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
O ESPELHO TEM DUAS FACES
Resolvi inaugurar uma nova temática: cinema - os filmes que eu adoro assistir.
Para começar. O Espelho tem Duas Faces, com Barbara Streisand e Jeff Bridges, entre outros. O filme é de 1996 e conta, simultâneamente, duas histórias muito interessantes sobre uma solteirona professora de Literatura: sua relação com a mãe - alguém que faz questão de ofuscar as filhas, e sua própria transformação quando encontra o amor, e resolve lutar por ele.
Dois professores da Columbia University sentem-se solitários, após sofrerem uma decepção amorosa. Ele, Gregory Larkin (Jeff Bridges), é um professor de matemática extremamente introvertido e que ainda idolatra Candy - sua ex-namorada que o trocou por outro.
Ela, Rose Morgan (Barbra Streisand), é uma professora de literatura muito comunicativa, que viu sua grande paixão, Alex (Pierce Brosnan), se casar com sua irmã.
Tentando se livrar da solidão e encontrar com quem conversar, Gregory coloca um anúncio num correio sentimental. Sua irmã decide responder como se fosse apenas Rose, já que ambos pertencem a mesma universidade. Após alguns encontros totalmente platônicos e devido a um erro de interpretação de uma aula de Rose, Gregory a pede em casamento, propondo terem uma união baseada apenas nas suas preferências intelectuais e totalmente desprovida de sexo. No início ela consegue suportar tal situação, mas sofre uma grande decepção ao constatar que ele não a deseja e foge. Se refugia para, então, encontrar a si mesma.
Com um elenco de ótimos atores em um bom momento (Lauren Bacall, Mimi Rogers e Pierce Brosnan - ele mesmo, o 007), embalado por uma trilha sonora que tem até Pavarotti, é um filme romântico com um pouco de comédia, mas, acima de tudo, uma bela representação de como às vezes é duro seguir em frente, por que o colo que a gente quer nunca cai do céu nem vem numa bandeja- temos que lutar por ele.
Gosto muito desse filme por que, em algum momento, assim como na vida, cada um é chamado a refletir sobre si mesmo: o que quer, o que ama, onde está, onde está o que ama, se reflete ou não. (Além disso, o Jeff Bridges é um gato!!!!)
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Quando eu crescer, quero ser assim!
Lá onde eu trabalho tem uma galera muito legal. Há uns malas, assim como eu mesma, por que do Paraíso ainda não tenho e-mail, orkut ou endereço, mas um dia eu chego lá. Então, tem um ser humano maravilhoso, que é a Cris. Sem maquiar em nada a realidade, ela é capaz de fazer a gente ganhar o dia no que tange a não se abater com as situações. É muito criativa, alto astral e tem umas tiradas ótimas, como a das "drogas pesadas" (piada interna, perdoem).
Sempre que eu me pergunto: " que que'u tô fazendo aqui?", lembrar-me dela ajuda a voltar para a postura necessária para estar nessa sociedade capitalista e selvagem. Quando eu crescer, quero ser assim. Por hora, agradeço por ter você na minha vida.
Essa semana ela entrou de férias, merecidíssimas, diga-se de passagem. Então, boas férias, boa recuperação, que tudo aconteça muito certo pra você, gatíssima.
O momento certo.
Quando a gente está bem, com as contas em dia e o suficiente para ter uma vida decente, 2.10 não nos dizem muito. Quando a gente precisa chegar na hora pra uma entrevista de emprego, 2.10 (que é o preço da passagem daqui de casa até Niterói) é ouro!
E não falo isso só pelo dinheiro, não.
No ano passado, no final de maio, minha vida foi atacada por uma quadrilha que queria acabar comigo. Fiquei muito desesperada, foi um dos piores momentos, senão o pior, que já passei na vida. Quando estava me despedindo das pessoas no trabalho, por que tive que pedir as contas e ficar em casa pra não roubarem os meus filhos de mim, quando achava que a minha vida ia se acabar com aquela situação, a mãe de uma (então) colega de trabalho ligou pra ler uma mensagem pra mim.
Foi a mãe da Claudia (claudião da recepção). Uma senhora evangélica que me fez ver que agente nunca está sozinho, mesmo quando achamos que tudo se acabou, isso não é verdade. Deus não nos abandona assim.
Ela nunca me viu, nem eu a ela, mas ela me salvou do meu próprio desespero naquele momento, e isso sim não tem preço.
Um beijão, Dona Vera. Um beijão Claudia.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Carta para o PC do B - A/C - José Reinaldo - Junho/2008
quarta-feira, 16 de julho de 2008
UNIVERSIDADE PARTICULAR
No meu caso, na Universidade Particular, não posso me gabar das minhas notas nem, tomando-as como parâmetro, acreditar que tenha alcançado uma boa formação, por que isso seria uma ilusão. Gosto muito de ficção, sim: no cinema e nos livros. Com relação à vida real se iludir é uma barca furada.
E assim, é como se estivéssemos sempre correndo atrás de um carro de fórmula 1!
Quais as chances de alcançá-lo?
sexta-feira, 11 de julho de 2008
o que pesa
Quando uma coisa ruím se repete muitas vezes ao longo da vida, fico achando que sempre será assim. Por exemplo essa constatação que vou sendo obrigada a ver de que não faço falta a ninguém, como namorada. Sou pessimista, e tenho dificuldade de ter esperança de que vá ser amada por alguém. Provávelmente isso é um problema que eu mesma causo, por isso acho que ninguém merece aturar esse tipo de lamentação.
Achei que tinha encontrado alguém pra namorar, mas eu de fato me enganei.
Tem coisa que não dá pra pedir. Ou existe ou não existe. É muito ruím perceber que você não me quer. É assim que eu estou entendendo o que aconteceu.
O sossego que eu quero pro meu coração acho que não é possível conseguir, por que quando eu acho que estou no caminho e me empolgo, perco.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
O FRIO, OS CACHECÓIS E AS COISAS DA VIDA
A vida tá boa, mesmo assim. As coisas práticas estão sendo encaminhadas, estão andando mesmo, e isso é muito bom.
Quando o inverno se instala dessa forma tão abrangente, é como se ele fôsse durar pra sempre. É difícil acreditar que ele vá passar algum dia.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Aperto.
Agradeço diuturnamente por ter os meus filhos e por estarem bem de saúde, aprontando e estudando. Eles são realmente uns fofos.
Agradeço também por estar trabalhando e terminando a faculdade, por ter a minha casa, que ainda é habitat do caos, mas é nossa.
Não é que eu esteja infeliz, talvez falte alguma coisa. Hoje meu coração está apertado.
Mãe, condição estabelecida?
Primeiro, eu era mãe de um bebê (meu mais velho); depois eu era mãe de uma criança; depois de uma criança (ele) e de um bebê (minha menina); depois de um pré-adolescente (ele) e uma criança (ela); depois de um pré-adolescente, uma criança e um bebê ( o mais novo); depois de um adolescente, uma criança e um pequeno. Agora de um adolescente, uma pré-adolescente e uma criança.
Daqui há pouco serei mãe de um adulto, uma adolescente e uma criança, depois dois adultos e um adolescente e, finalmente, de 3 adultos.
É processo, não é estático. Que coisa maluca, né?
Nós dizemos com tanta propriedade que somos mães, como se fosse algo fico. Talvez o correto fosse dizermos que estamos mães. Estando temos obrigações com prazo de validade, por que a vida (assim como a fila) anda.
Eu sei, eu sei, devem estar faltando uns parafusos na minha cachola...
CRISE DOS 30
Acho que a entrada para a faculdade, aos 33 também, amenizou os efeitos negativos dessa crise, por que eu estava dando um grande passo e estava muito feliz por isso. Antes das dificuldades financeiras pesarem de modo insuportável, fui chamada para trabalhar - como consequência imediata de ser universitária.
No momento, a minha característica ou defeito que necessita urgentemente de trato é a inconstância. Nesse ponto, pesar a idade e tudo o que já vivi, dar uma olhada pra trás mesmo, pode ajudar a viver melhor.
Idade acumulada é bom também,sabem! Principalmente quando a cabeça está em plena atividade.
terça-feira, 1 de julho de 2008
PARA TRABALHAR COM ARTESANATO
Então, tá na moda fazem já uns anos. Vemos boinas, chapéus, saídas de praia, cachecóis, flores enfeitando blusas, lencinhos.
Acontece que eu gostaria de encontrar um canal pra escoar produção permanentemente ao longo do ano. Se alguém puder me dar uma idéia, muito legal.
Ficaria muito feliz em poder trabalhar com artesnato de forma organizada e permanente.
terça-feira, 24 de junho de 2008
DIA DE SÃO JOÃO
Salve pelo seu dia!
Me sinto estranha, parece que tem alguma coisa fazendo peso, com aquela vontade imensa de ir embora pra bem longe daqui, São Paulo ou mais longe.
Às vezes eu queria ficar um pouco longe de mim.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Preciso viver no presente..
Tento combater isso, mas cho que sou dispersa, ou desanimo.
Nisso meu bem fez-me um grande favor - o que me disse sobre mim me animou a viver no presente, me saber, me ver. Para viver não tem outro jeito, anão ser a gente viver a própria vida.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
DIA DE SANTO ANTONIO
Meu Santo Antonio de Lisboa, olha esse mundo como está...Quem me abraçava antigamente, Ah!, meu Santo Antonio, hoje quer me apunhalar...
Essa coisa de se entender, se saber e se conhecer demanda um grande esforço, principalmente de concentração. Acredito que valha a pena enveredar por esse caminho, embora pareça uma estrada longa e sem asfalto.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Para aprender , ou a ARTE DE RECEBER
Na prática a coisa é bem outra. Mea culpa, tenho me deparado com o fato irremediável de que sou como todo mundo nisso também.
Acontece que aprender consiste em estar aberto para receber, trabalhar e apreender. E não falo somente de informações ou conhecimento, não. Falo de aprender a amar, a conviver, escutar, conhecer, reaprender a viver mesmo.
Talvez uma das coisas mais difíceis de se aprender seja escutar, sobretudo quando o que há pra ouvir é um não, ou são críticas e observações, qualquer coisa que contrarie a nossa vontade e expectativas. Perdemos oportunidades preciosas por que não estamos, em geral, abertos de fato pra escutar.
É trabalhoso, inicialmente causa um certo desconforto, mas é reconfortante. Se permitir aprender é uma forma de amar. Saber escutar é uma forma de demonstrar amor por alguém.
Tem dias em que tudo o que eu preciso é de alguém escutando as minhas lamentações e rabugices. Por isso eu quero te agradecer.
Às vezes tenho vontade de perguntar o que temos, você e eu. O que é que traz essa paz quando estamos juntos? No entanto, quando a gente se abraça essa vontade passa e não importa saber nada. Todos os dias tenho vontade de abraços seus.
ENDEREÇADO A JCCM
Semana passada, numa quinta à tarde, na Praça XV - Centro do Rio, vi um rapaz alto correndo para pegar um ônibus. Usava boné e, como era muito alto e branco, tendo as coxas grossas como as suas, por uns dolorosos segundos pensei que fosse você. Então me senti muito tola e pequena.
Minha primeira versão para esta frase é: Assim, se algum dia, por qualquer motivo que seja, na improvável hipótese de você querer me ver ou falar comigo, por favor não faça isso.
Mas, espero que isso passe. Não estou com raiva de você. Só preciso aceitar quer você não é pra mim.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Namorar (isso não é uma indireta para formatar) é com calma mesmo...é bom!!!
No trabalho, busca-se relaciomentos que tragam algum fruto na vida profissional - na carreira. Nos "afetivos", o que anda em falta é a tal afetividade. Ficar, Pegar, Dar, esses são os verbos que se conjugam. Tudo com pressa, nada pode perdurar. E vale a quantidade de ficantes, é uma competição quantitativa.
É bom quando a gente se depara com a possibilidade de curtir com calma as coisas, como a gente faz. Sem necessidade de nomear, mas sem esse desespero apressado. É bom poder passar horas conversando, trabalhando junto, andando, enfim, com alguém, tranquilamente.
Nada contra selvagerias sexuais, ou sexo sem selvageria, ou seja lá o que for, quando for o caso. É bom poder ir devagar.
O outro é como um universo - infinito de possibilidades. E nós somos abusados o suficiente para achar que conhecemos bem ou completamente o nosso próprio universo, igualmente infinito.
(viu...beatriz também é filosofia, ha! ha!)
quinta-feira, 5 de junho de 2008
TEMPOS, ou quando o torto do cachimbo na boca nunca se desfaz...
Falo de cadeira. Quando não guardamos um tempo mínimo para observar ou entender uma situação, frase ou palavra, errar é batata.
Num mundo em que tudo é pra ontem, em que ninguém pode esperar, até para curtirmos gestos ou momentos de extrema felicidade fica difícil, por que esse modo de vida efêmera acaba nos contaminando.
Nada a ver com isso, quando a gente entra para alguma organização fechada, seja religiosa ou política principalmente, numa idade muito inicial da vida, isso acaba moldando muito. Tanto que é estranho desconstruir o formato depois. Quando a gente acaba tendo de fazer isso se sente meio sem chão.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
QUEM VAI DIZER TCHAU? NANDO REIS
Não seiQuando foi que eu deixei de te amar?
Quando a luz do poste não acendeu?
Quando a sorte não mais soube ganhar?
Nãofoi ontem que eu disse nãoMas quem vai dizer tchau?
Onde aconteceu?
Não seiOnde foi que eu deixei de te amar?
Dentro do quarto só estava eu
Dormindo antes de você chegar
Mas, não
Foi ontem que eu disse não
mais quem vai dizer tchau?
A gente não percebe o amor
Que se perde aos poucos sem virar carinho
Guardar lá dentro o amor não impede
Que ele empedre mesmo crendo-se infinito
Tornar o amor real é expulsá-lo de você
Para que ele possa ser de alguém
Somos, se pudermos ser ainda
Fomos donos do que hoje não há mais
Houve o que houve
E o que escondem em vão
Os pensamentos que preferem calar
Se não
Irá nos ferir o não,
Mas que não quer dizer tchau.
Impressões
Sempre gostei de estudar, sou capaz de guardar uma série de informações; ouvir e esperar, mas posso – frequentemente – me pegar em mínimos detalhes.
Devo concordar quando dizem que as mulheres são muito vingativas. Posso até não planejá-la, mas curto e aproveito a oportunidade se surgir. Gosto de cobrar a conta.
Sei que isso não é bonito, mas fazer o que, né?
Um dia feliz
Às vezes, uma coisa aparente pequena ou simples que fazemos por alguém nos faz um bem também, por que tem um efeito maior do que a gente esperava.
Todos os dias tenho a certeza de que nasci na época errada. Essa pressa, essa urgência, essa pró-atividade exigida diuturnamente, essa frustração com os limites do humano, nada disso me é indiferente. Dificulta viver, quando se acredita que viver é produzir, aprender, sonhar, abraçar, estar de fato com alguém
Rabugices de uma velha criatura feliz.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
NÃO ME DÊEM MAIS JORNAL DA UNIVERSAL!!!!
Sempre que me oferecem esse raio desse jornal, eu o recuso por que não vou lê-lo. Vejo que muitas pessoas o recebem para aparentar uma “boa imagem”.
Pergunto: por que as pessoas se sentem obrigadas ou “politicamente corretas” aceitando um jornal de uma Igreja. Por que as pessoas associam religião e caráter? Se é de seita A, não presta. Se é da igreja B, presta. Como assim?
Igrejas e seitas religiosas, assim como clubes e partidos políticos, são formas de organização criadas pelo homem.
Durante a Idade Média, por exemplo, a Igreja Católica não permitia mais que 5 banhos por ano, por que tocar o corpo era pecado (simplificando). Imagina quantas pessoas morreram de doenças infecciosas por causa disso! Algumas religiões anteriores ao cristianismo ofereciam sacrifícios de pessoas a seus Deuses.
Tem também as perseguições empreendidas por uma religião, estabelecida, contra outra, insurgente. Politeístas jogando cristãos aos leões, católicos perseguindo protestantes, judeus e pertencentes aos cultos de origem Africana, protestantes perseguindo candomblecistas e umbandistas. Não imagino um Deus, qualquer que seja, que pregue a perseguição a outros semelhantes como forma de elevação do espírito e melhoramento do ser humano.
Não, senhoras e senhores. Eu não sou atéia. Tenho fé e muita, peço proteção e forças para continuar todos os dias. Sei que sou só humana. Essa é a minha condição. Divino é superior,
segunda-feira, 26 de maio de 2008
segunda, início de semana de trabalho.
Tem umas coisas que parecem tirar a gente de sintonia. Quando fazemos muita coisa ao mesmo tempo, como é hoje em dia, é até difícil saber ao certo qual a causa disso. A pancada fatal, é claro, localizamos pela dor.
Quando entrei pra faculdade, e consegui a bolsa do ProUni, me senti como se tivesse ganho na loteria. Ainda estou muito satisfeita comigo mesma por ter entrado pra Universidade.
Entrar pra faculdade, mergulhar de cabeça nisso, também ajudou-me a me perder de mim. Como o passar do tempo e o avanço no curso, e à medida que fui estudando as teorias, reparei que estava sendo desconstruida, paulatinamente. (estranho, né?)
Acho que agora o gesso começa a secar. Logo a obra estara pronta para ser finalizada, cuidada em seus detalhes.
Parece que a primavera vai pular o inverno, esse ano.
Primavera é tempo de florescerem as coisas vivas, ou despertar quem estava ibernando.
Que venha a nova estação, então!
Meus Vícios
Assumir as escolhas
Perto do natal de 1999, quando eu já morava na MINHA CASA e começou o que eu chamo de “inferno do natal” (aquele período a partir de meados de Outubro, em que “eles” começavam a me ligar, por que eu tinha que passar o natal lá), finalmente pude dizer: NÃO VOU POR QUE NÃO QUERO IR. NÃO SUPORTO NATAIS ASSIM.
Naquele ano fugi para a casa de uma amiga no interior, desliguei o celular até o dia 31/12. (meu pai disse que eu que me danasse, que eu não interessava, nem minha vontade). Depois eu soube que ele foi à minha casa, planejava me levar à força pra casa dela. Como eu imaginava, o 1º natal de liberdade seria o mais difícil, mas valeu a pena.
As nossas escolhas temos que bancar, custe o que custar. Vale a pena fazer isso. É claro que a gente paga um preço. Pra começar, não conseguimos mais enganar a nós mesmos. Sabemos o que queremos, mesmo que usemos ou tentemos usar o outro como muleta.
Às vezes a dificuldade maior não está em fazer a escolha, mas sim em assumi-la.
Mães
Como filhos não dão bons escudos, é aí que o negócio costuma embolar.
Minha mãe é que estava certa: toda mãe deveria, necessariamente, amar acima de tudo aos filhos e ser a maior interessada em seu bem estar.
No meu modo de ver, não é preciso se anular das outras partes da existência para se ser mãe. Isso até atrapalha.
Mulheres por completo ou plenas são melhores mães, por que não vão tratando as suas questões. Não precisam procurar “tapete para baixo de onde varrer os problemas”.
domingo, 25 de maio de 2008
Porque luto ou por que comecei a lutar.
Via de regra, os nossos pais (nossos por que não sou filha única) pareciam estar mais preocupados com a opinião um do outro, e um em infernizar a existência do outro. Dessa forma, fomos crescendo sem quem acompanhasse as nossas questões particulares.
Mamãe cuidou muito bem de ensinar os princípios, a começar pela "vergonha na cara" (como ela diz). Mas, por outro lado, sou uma péssima dona de casa e, certamente, nunca serei uma esposa. ao seu modo, no entanto, ela lutou por nós enquanto seus filhos, com os quais ela tinha obrigações impostas pela sociedade.
Lutou boa parte da vida contra um homem relapso como pai e péssimo marido. Também não duvido que tenha nos amado e ainda ame muito. Mas não nos via como pessoas, talvez achasse que devíamos ser uma extensão dos antepassados, ou dela, ou do pai.
Pra fugir precisei lutar muito.
Como a gente se aborrece sozinho ou como somos causa do nosso próprio aborrecimento
Frequentemente sou acometida por este mal. No meu caso, tenho a certeza de que ninguém no mundo (olha que mega paranóia!) sente a minha falta. Embora não seja "baladeiro de plantão", como tem no orkut, também não chego a ser um exemplar de eremita, sei disso.
Mas, de vez em quando, é bom quando me provam que estou errada. Alguém nos diminue e a gente acredita que vale pouco ou menos que isso.
Obrigada.
sábado, 24 de maio de 2008
Minhã mãe - como as coisas retornam.
- Assim como eu, minhã mãe saiu de casa para fugir do pai! Ela foi trabalhar fora, mas perto de casa, e depois veio embora pro Rio com a patroa. Veio embora por que não era compreendida, não se sentia aceita nem amada por ele.
a primeira grande diferença entre nós é que ela (segundo suas palavras) o amava muito e sentia-se preterida por ele, que se derretia todo por uma irmã "lora" e mais nova. No meu caso, a antipatia veio já durante a gravidez.
Será que ela pensa que a minha fuga deles é um castigo?
Gosto muito dela e por toda a minha infância acreditei que ele era de todo boa pessoa e sem defeitos. Claro que o encontro ou a consciência do real causou um choque e abalou nossas relações, até por que foi no início da minha adolescência.
Nunca me esqueço da dor que senti ao perceber que ela, deliberadamente, discriminava sua filha mais velha, minha irmã. E me preferia. Isso mesmo, ela fez qual seu pai. Fico pensando se ela não percebia, se nunca fez ou nunca lhe ocorreu essa associação.
Em algumas matérias da faculdade conversamos sobre essa coisa das pessoas frequentemente passarem pelas coisas, sem reflexão. Alguns filosófos ja cantaram essa pedra, também.
Assim caminha a humanidade! (mamãe adora esse filme)
Outono, que vem antes do Inverno, véspera de primavera
A vida é como as estações do ano, volta e meia muda o clima sem saírmos do lugar. Eu gosto do inverno. Ganho abraços diários do meu cachecol, e aquele afago na cabeça das minhas muitas tocas. (Sinto muito frio...)
É bom escolher, mesmo que isso cause dor. De qualquer forma pagamos pelas escolhas, e quando não são nossas o desastre é maior.
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Já entendi!
A-ha
It's time we said goodbye (É tempo de nós dizermos adeus)
Time now to decide (tempo de decidir agora)
O don't you feel so small (Oh! não se sinta tão pequeno)
Dark is the night for all (Escura é a noite para todos)
It's time we moved out West (é tempo de nós mudarmos de direção)
This time will be the best (O tempo estará melhor)
And when the evenings fall (e nas noites de outono )
Dark is the night for all (Escura é a noite para todos)
It's time ... yeah, to break free (É tempo... sim, de libertar-se)
It's time to pull away (É tempo de ir em frente)
For you and me (Para você e eu)
It's time ... yeah, to break free (É tempo... sim, de libertar-se)
We need to celebrate the mystery (Nó precisamos celebrar o mestério)
It's time we said goodbye (É tempo de nós dizermos adeus)
Time for you and I (tempo para você e eu)
O don't you feel so small (Oh! não se sinta tão pequeno)
Dark is the night for all (Escura é a noite para todos)
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
ESPERANÇA
Creio que muitas coisas nos separam, a começar por nós. Mas aquilo que eu mais temia está afastado, por que você não deixou de me amar e isso é maravilhoso.
Agora, enquanto cuidamos das nossas vidas, eu preciso aprender a calar e você a falar. Ou não! Talvez a gente tenha que aprender só a aceitar essas grandes diferenças que nos constituem.
Saber que você não deixou de me amar é muito importante pra mim, principalmente por que eu amo você muito e quero muito o seu bem.
Adoro quando você fala, quando você ri, mesmo quando debocha das minhas preocupações.
Você é um homem lindo. Meu amor! Amar você é muito bom, sabe? É algo que me completa, que mantém meu coração aquecido.
bia.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
PESAR
Estou cansada desse sofrimento. Embora esteja tentando, não consigo tirar essa dor do meu peito.
Já que perdi minha felicidade, gostaria que pelo menos essa dor passasse logo.
bia.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
DISTÂNCIA
Com a intenção de começar a diminuir as lacunas entre nós deixadas pelo tempo em que vivemos afastados, te contei uma coisa que considerava ser, para você, importante saber. Para meu desespero, ao fazer isso consegui aquilo que me causava mais medo na vida: afastar/perder você, nem sei ainda o que está acontecendo.
Me sinto ofendida com a sua reação, principalmente por que, ao que tudo indica, você deixou de me amar ao conhecer uma parte da minha vida. Por mais absurda que essa idéia me pareça, é o único entendimento que me faz sentido neste momento.
Nunca lamentei tanto ter feito alguma coisa quanto ter-lhe feito aquela revelação, por que ainda te amo muito e isso está me machucando. Estou cansada de me machucar desse jeito, mas fico pensando se não mereço isso, pois vive se repetindo.
bia.