sábado, 6 de agosto de 2011

66 anos da bomba em HIROSHIMA


É FUNDAMENTAL QUE NÃO SE ESQUEÇA, PARA QUE NÃO DEIXEMOS QUE SE REPITA. A frase é minha, mesmo, pois tenho pensado muito nos motivos que levaram o mundo à GRANDE GUERRA no início do século XX, uma guerra em duas partes, ou seja, disputa pelo comando do mundo, e que me parecem estar em cena novamente e com muita força.

Entro todos os dias em ônibus para ir e voltar de casa pro trabalho, utilizando um cartão pago pelo meu empregador, enquanto há mendigos de toda a espécie e vendedores de bala nos percursos pelos quais transito, ou seja, meu "direito de ir e vir" está garantido pelo fato de eu estar empregada e o deles está, no mínimo, prejudicado, já que terão de deslocar-se a pé. No entanto, estar empregada não significa que as minhas necessidades e as dos meus filhos estejam em condição de serem satisfeitas com o salário que recebo pelo número de horas que trabalho, e ~isto não é uma reclamação, apenas constatação.

Para onde estamos caminhando, nós humanidade? Há ainda "nós" ou é cada um por si institucionalizado?

Tenho sempre me lembrado daquele filme do S. Stallone - O DEMOLIDOR - em que, no futuro, a sociedade foi reformulada para banir a violência dos cidadãos desde da proibição de certos alimentos à "higienização" do ato sexual, criando um mndo zen, de um lado, e um sub-mundo de excluídos vivendo nos esgotos. Por que? Porque a sociedade "arrumadinha" era só para quem podia pagar para estar ali.