quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Só, uma quarta e o calor.




Estou indo renovar a matrícula do meu menor, na escola. Sei que, frequentemente, parece que eu cuido mais do meu mais velho. A verdade é que não parece só, eu realmente "cuido" mais dele, mas não é desleixo com os meus menores, é ritmo que o potencial dele imprime às nossas vidas. Ele é muito inteligente e dedicado, sabe que tem potencial para estudar e abraçou isso desde pequeno. A mim, me cabe dar-lhe o suporte necessário.

Isso o que digo, de dar-lhe o suporte necessário, parece que é a tarefa óbvia de quem cria um filho, mas não é, porque implica uma série de coisas do ponto de vista material, associadas a uma postura de relacionamento que inclue dar espaço (não encer o saco do filho - em bom português), confiar no encaminhamento que ele faz do próprio tempo, por exemplo. Poque mãe é um bicho besta que acha que tem poder sobre o filhote. Porra nenhuma! é um relacionamento como os outros, necessitando, portanto, de cuidado, responsabilidade e doses diárias de semancol.

Filhos são, assim como todos os outros seres humanos, universos particulares e diversos. É isso mesmo que vocês estão pensando: não tem receita, não. O que serve pra um é pra aquele um. Para cada filho é preciso construir um relacionamento próprio respeitando as características do pinguelinho ou da fofulinha!