sexta-feira, 18 de julho de 2008

Quando eu crescer, quero ser assim!

Enquanto vamos caminhando nesta vida, só Deus sabe pra onde, nos deparamos com diversas situações e pessoas. As boas sempre vale a pena serem lembradas.

Lá onde eu trabalho tem uma galera muito legal. Há uns malas, assim como eu mesma, por que do Paraíso ainda não tenho e-mail, orkut ou endereço, mas um dia eu chego lá. Então, tem um ser humano maravilhoso, que é a Cris. Sem maquiar em nada a realidade, ela é capaz de fazer a gente ganhar o dia no que tange a não se abater com as situações. É muito criativa, alto astral e tem umas tiradas ótimas, como a das "drogas pesadas" (piada interna, perdoem).

Sempre que eu me pergunto: " que que'u tô fazendo aqui?", lembrar-me dela ajuda a voltar para a postura necessária para estar nessa sociedade capitalista e selvagem. Quando eu crescer, quero ser assim. Por hora, agradeço por ter você na minha vida.

Essa semana ela entrou de férias, merecidíssimas, diga-se de passagem. Então, boas férias, boa recuperação, que tudo aconteça muito certo pra você, gatíssima.

O momento certo.

O momento certo para uma coisa boa acontecer é quando mais precisamos que uma coisa boa acontece. Frase besta, né?
Quando a gente está bem, com as contas em dia e o suficiente para ter uma vida decente, 2.10 não nos dizem muito. Quando a gente precisa chegar na hora pra uma entrevista de emprego, 2.10 (que é o preço da passagem daqui de casa até Niterói) é ouro!
E não falo isso só pelo dinheiro, não.

No ano passado, no final de maio, minha vida foi atacada por uma quadrilha que queria acabar comigo. Fiquei muito desesperada, foi um dos piores momentos, senão o pior, que já passei na vida. Quando estava me despedindo das pessoas no trabalho, por que tive que pedir as contas e ficar em casa pra não roubarem os meus filhos de mim, quando achava que a minha vida ia se acabar com aquela situação, a mãe de uma (então) colega de trabalho ligou pra ler uma mensagem pra mim.

Foi a mãe da Claudia (claudião da recepção). Uma senhora evangélica que me fez ver que agente nunca está sozinho, mesmo quando achamos que tudo se acabou, isso não é verdade. Deus não nos abandona assim.

Ela nunca me viu, nem eu a ela, mas ela me salvou do meu próprio desespero naquele momento, e isso sim não tem preço.

Um beijão, Dona Vera. Um beijão Claudia.