terça-feira, 30 de agosto de 2011

Luta Camões no sul, salvando um livro a nado.

Jorge de Sena testemunhava, Geraldo Vandré caminhava e cantava e eu vou suportando e trabalhando, mas há dias mais difíceis de se aguentar. Nesses maus momentos é preciso algum milagre para evitar que hajamos contra nós mesmo, metamos os pés pelas mãos ou tenhamos um infarto.

Meu milagre mais recente tem quase dois metros de altura e uma voz maior ainda. Quem bom...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Menores descontrolados

Esta semana vi uma notícia sobre um grupo de menores, muito violentos e destruidores, em São Paulo que, ao serem pegos, alegaram todos terem menos de doze anos. Depredaram o conselho tutelar em lá chegando. Eu pergunto como lidar com seres que parecem nem ter se iniciado na civilização o mínimo para poderem ser ressocializados, porque aquele grupo parecia de incomunicáveis, sendo pessoas.

Existem leis para proteger a infância, mas como se protege um menor que não tem noção de que não se é senhor da sua vontade numa sociedade com regras, ou seja, não tem noção de si mesmo, nem de que não se pode depredar sem punição, e assim sucessivamente. O que se faz com um ser assim, já tão destruído antes mesmo de conhecer algma formação ou construção??

Isto me leva a algo que parece óbvio, que é o fato de ser necessário, para se viver em sociedade e, portanto, submeter-se às regras, aprender isso desde a tenra infância. Sendo assim, não é de fato óbvio já que está faltando que seja feito. Penso mesmo que, por alguma razão à qual nem mesmo posso supor, circula um pensamento de que os filhos se educam sozinhos, como se aprender fose automático, pelo simples fato de estarem vivos, o que não é em absoluto possível.

Mas, o problema esta aí, e não só entre aqueles que estão sem família e o que se faz? O que se deve fazer?

Não sei resposta alguma, mas me preocupa que ainda haja milhares dando à luz, sem estarem dispostos a cuidar dos seus.

sábado, 6 de agosto de 2011

66 anos da bomba em HIROSHIMA


É FUNDAMENTAL QUE NÃO SE ESQUEÇA, PARA QUE NÃO DEIXEMOS QUE SE REPITA. A frase é minha, mesmo, pois tenho pensado muito nos motivos que levaram o mundo à GRANDE GUERRA no início do século XX, uma guerra em duas partes, ou seja, disputa pelo comando do mundo, e que me parecem estar em cena novamente e com muita força.

Entro todos os dias em ônibus para ir e voltar de casa pro trabalho, utilizando um cartão pago pelo meu empregador, enquanto há mendigos de toda a espécie e vendedores de bala nos percursos pelos quais transito, ou seja, meu "direito de ir e vir" está garantido pelo fato de eu estar empregada e o deles está, no mínimo, prejudicado, já que terão de deslocar-se a pé. No entanto, estar empregada não significa que as minhas necessidades e as dos meus filhos estejam em condição de serem satisfeitas com o salário que recebo pelo número de horas que trabalho, e ~isto não é uma reclamação, apenas constatação.

Para onde estamos caminhando, nós humanidade? Há ainda "nós" ou é cada um por si institucionalizado?

Tenho sempre me lembrado daquele filme do S. Stallone - O DEMOLIDOR - em que, no futuro, a sociedade foi reformulada para banir a violência dos cidadãos desde da proibição de certos alimentos à "higienização" do ato sexual, criando um mndo zen, de um lado, e um sub-mundo de excluídos vivendo nos esgotos. Por que? Porque a sociedade "arrumadinha" era só para quem podia pagar para estar ali.