quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Amizade e amor.




Esta minha condição de sentir-me sem par no mundo, infelizmente, data da mais tenra idade. Eu também não era muito popular em casa, só com a minha mãe mesmo. Foi com ela que aprendi a ver filmes e seriados cedo, e me acostumei com essa forma de contação de histórias. Este, aliás, é um vício do qual não consigo (e nem quero )me livrar.

Jornada nas Estrelas - tanto o seriado quanto os seis longas - guardam uma característica que eu admiro sobremaneira: a profunda amizade entre pessoas completa e absolutamente diferentes. Este é o caso dos relacionamentos entre James T. Kirk, Spock e Dr. Mackoy, entre si e par a par.

A cena acima é do segundo filme, quando o Spock entra num compartimento para evitar que o reator exploda a nave antes que haja tempo de salvar a tripulação. Vejam que ele faz com a mão direita o famoso simbolo para desejar VIDA LONGA E PRÓSPERA ao amigo. É um momento triste e de profunda beleza, que leva a uma busca no filme seguinte, devido ao fto de o vulcano ter passado sua alma para o médico rabugento, Dr. Mackoy.

Recomendo essa série por uma série de motivos, que vão da música às piadas internas, onde não importa muito os (ruíns, admito) efeitos especiais. Mas o que sempre me admirou, e é motivo de atualmente eu apresentar Star Trek para os meus filhos, é o relacionamento de amor, respeito e profunda amizade entre esses personagens. Algo que, não vou negar, invejo muito mesmo.

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